Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/123456789/1078
Título: Fitossociologia de remanescentes de caatinga no campus Petrolina Zona Rural/Ifsertão PE
Autor(es): Oliveira Filho, Leonardo Feijó Cadena de
Palavras-chave: conservação
diversidade biológica
levantamento florística
Data do documento: 2023
Citação: Oliveira Filho, Leonardo Feijó Cadena de. Fitossociologia de remanescentes de caatinga no campus Petrolina Zona Rural/Ifsertão PE. TCC (Bacharelado em Agronomia) - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano, Campus Petrolina Zona Rural, Petrolina, PE, 37 f., 2023.
Resumo: A Caatinga é um ecossistema rico em biodiversidade, e embora seja uma fitofisionomia única do Brasil é consenso entre especialistas que ela vem sofrendo uma grande pressão antrópica pela exploração desordenada de recursos naturais. Ações e projetos com o objetivo de assegurar a perpetuidade de espécies nativas presentes em áreas em processos de degradação são de suma importância, essas ações devem diretamente diminuir a interferência direta do homem com o ambiente degradado. Os projetos de recuperação utilizando os dados fitossociológicos e florísticos de comunidades são subsídios para auxiliar tais ações. Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo utilizar a fitossociologia como ferramenta do diagnóstico qualiquantitativo deremanescentes de Caatinga no Campus Petrolina Zona Rural/IFSertãoPE. Para isso, foi realizado um levantamento fitossociológico em três áreas remanescentes de Caatinga. As coletas do material botânico foram identificadas e incorporadas no Herbário Vale do São Francisco. Para a coletas dos dados fitossociológicos foram realizadas dez parcelas temporárias de tamanho 8 x 50 m, totalizando 0,4ha de cada área inventariada. Os parâmetros analisados na fitossociologia foram: Número de indivíduos (N); Unidade amostral (U); Frequência Relativa (FR); Densidade Absoluta (DA); Densidade Relativa (DR); Índice de Valor de Cobertura (IVC); Índice de Valor de Importância (IVI); Índide de Biodiversidade de Shannon (H’) e Índice de Similaridade de Jaccard (1912). A flora estudada é composta por 94 espécies, pertencentes a 35 famílias e 79 gêneros. A família mais representativa foi Leguminosae com 16 espécies distribuídas em 13 gêneros, seguida de Euphorbiaceae com nove espécies e seis gêneros e Malvaceae com sete espécies e cinco gêneros. O hábito mais representativo das áreas foi o herbáceo com 40,66%. Para a fitossociologia as espécies com maior IVI nas três áreas analisadas são: Mimosa tenuiflora, Cnidoscolus quercifolius e Anadenanthera colubrina. Após as análises dos dados fitossociológicos observou-se que as áreas: Remanescente do Morro do Campus (ARM) e Remanescente ao lado do setor de Caprinocultura (ARC) são áreas de sucessão ecológica secundária, e a área Remanescente da Trilha Ecológica (ART) se trata de sucessão primária. Observada tais sucessões, as espécies recomendadas para o plantio são secundárias e climax, como o angico, umbuzeiro, umburana de cambão. A ARM, por apresentar alto índice de diversidade e maior número de espécies nativas da Caatinga é indicada como laboratório vivo para aulas práticas de ecologia, botânica, biologia e conservação da Caatinga. Os resultados obtidos permitem um planejamento melhor para a recuperação das áreas degradadas no Campus, bem como a elaboração de um manejo sustentável com extrativismo racional.
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