Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/123456789/806
Título: Bioatividade do óleo essencial de feijão-bravo (Cynophalla hastata) frente à mosca-da-fruta (Ceratitis capitata) e sua toxicidade em Artemia salina
Autor(es): Pereira, Emanuela Beatriz Souza Silva
Palavras-chave: Controle biológico
Inseticida natural
Óleo essencial
Data do documento: 2022
Citação: PEREIRA, Emanuela Beatriz Souza Silva. Bioatividade do óleo essencial de feijão-bravo (Cynophalla hastata) frente à mosca-da-fruta (Ceratitis capitata) e sua toxicidade em Artemia salina. TCC (Bacharelado em Agronomia) - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano, Campus Petrolina Zona Rural, Petrolina, PE, 39 f., 2022.
Resumo: Na busca por controle alternativo contra a Ceratitis capitata, os óleos essenciais têm se mostrado uma alternativa na procura desses inseticidas naturais. Sabe-se que a Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro e sua riqueza em biodiversidade vegetal e seus benefícios é pouco discutida na literatura, apesar de serem amplamente utilizadas na medicina popular, sendo necessário verificar a segurança nessa utilização. Dessa forma, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a bioatividade do óleo essencial da casca Cynophalla hastata em pupas de Ceratitis capitata, assim como realizar o teste de toxicidade preliminar em Artemia salina, seguido da prospecção fitoquímica quantitativa. A casca da C. hastata foi coletada para a extração do óleo essencial por hidrodestilação. A análise das classes de metabólitos do óleo essencial foi por meio de Cromatografia Gasosa acoplada à Espectrometria de massas (CG-EM), realizada no Centro Analítico de Instrumentação da Universidade de São Paulo - USP. Foram realizados os bioensaios do óleo essencial frente às pupas da C. capitata, com delineamento inteiramente casualizado nas concentrações de 2,5, 5, 10, 20, 40 e 80 mg L-¹. O controle foi solução de Tween 80 a 2%. As pupas foram acondicionadas por sete dias em incubadora BOD à 25°C com fotofase de doze horas e, após isso, as avaliações foram feitas a cada 24 horas por oito dias, avaliando os insetos emergidos e a mortalidade das pupas. Além disso, foi realizado o teste de toxicidade em Artemia salina. A extração do óleo essencial da casca do caule houve rendimento de 0,035%. A cromatografia revelou que o óleo da espécie analisada apresenta um grupo de compostos principais raros em óleos essenciais, alguns dos quais já têm citado na literatura, como isotiocianatos e nitrilas representando 74,76 %. Detectouse como componentes marjoritários o isopropil isotiocianato (25,88 %), hexanonitrilo (30,38 %), 4,4-dimetil-3-oxopentanonitrilo (11,30 %) e 4-metilpentanonitrilo (7,20 %). As maiores concentrações de 40,0 e 80,0 mg L-1 provocou a não emergência de 76,67% e 80%, respectivamente, sendo consideradas as melhores e acredita-se que os compostos agem como inseticidas de contato, penetrando o tegumento e inibindo a AChE nos insetos, o que possivelmente pode ter levado a morte e o retardo das pupas. O óleo essencial foi considerado fortemente tóxico com CL50 4,45 μg mL-1, indicando possível potencial no controle de pragas e para indústria farmacêutica.
URI: https://releia.ifsertao-pe.edu.br/jspui/handle/123456789/806
Aparece nas coleções:Bacharelado em Agronomia (Campus Petrolina Zona Rural)
Bacharelado em Agronomia (Campus Petrolina Zona Rural)



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