Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/123456789/1709
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dc.contributor.authorAmaral, Dayvison Herbety Araújo-
dc.date.accessioned2025-11-06T19:34:01Z-
dc.date.available2025-11-06T19:34:01Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.citationAMARAL, D. H. A. “Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro”: um estudo pós-qualitativo sobre educação profissional no sistema prisional. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-graduação em educação profissional e tecnológica, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano, Campus Salgueiro, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/123456789/1709-
dc.description.abstractO sistema carcerário no Brasil é um dos maiores do mundo. Ao se observar os corpos que estão nesse espaço vemos que em sua grande maioria são negros. Nesta pesquisa, nos propomos a iniciar uma viagem partindo de África até a América Latina na busca de uma reflexão histórico-crítica das partidas e chegadas desses povos, na expressão máxima de que um povo que desconhece a sua história está fadado a repetir os mesmos erros. Cruzamos esse navio de corpos negros com o cárcere, ambos espaços de depósito de corpos. Ao pensar o cárcere numa perspectiva de ressocialização, propomos pensar também a Educação Profissional e Tecnológica e os diálogos possíveis para a libertação dos sujeitos. Neste sentido, o objetivo desta pesquisa foi compreender de que modo podemos ressignificar a ressocialização no contexto prisional brasileiro a partir da educação profissional. Trata-se de um estudo pós-qualitativo que utilizou como técnica de construção de dados entrevistas não estruturadas, realizadas em deambulações com o sujeito participante da pesquisa. Para análise dos dados, foi utilizada a análise crítica do discurso. Categorizamos os discursos e contextualizamos com nossa fundamentação teórica, na atitude interpretativa de repensar a educação profissional dentro do sistema prisional. A pesquisa foi realizada com um sujeito que teve a experiência de estar como pessoa privada de liberdade e que participou de um projeto de extensão no sistema prisional que tinha o objetivo de ofertar educação profissional. Através da pesquisa, identificamos a necessidade de compreender como a lógica moderna, colonial e capitalista opera na classificação de sujeitos que devem pensar o mundo e sujeitos que se constituem mão-de-obra de baixo custo. A partir dessa divisão temos uma educação e um projeto de sociedade que considera apenas os aspectos técnicos, instrumentais e de treinamento. A educação profissional, então, passa a ser a promoção de habilidades e competências circunscritas na dimensão do saber fazer. Dentro do sistema prisional estamos operando essa mesma lógica. A educação profissional, em uma abordagem integral, compreende as múltiplas dimensões que formam o humano. Nisso, pensar ressocialização no sistema prisional é também pensar a educação profissional como possibilidade libertadora e como ruptura com a classificação do mundo em quem executa e quem pensa, entre quem detém o lucro com a lógica de acumulação perversa e quem tem suas subjetividades controladas para executar determinado trabalho. Assim, a relação educação e trabalho, educação profissional e sistema prisional são, mais do que nunca, uma relação que poderia ser mobilizada para reparação de direitos negados. Trouxemos desse modo, a necessidade de construção de uma educação profissional que possa ser instrumento de conscientização e de restauração social.pt_BR
dc.subjectEducação profissional e tecnológicapt_BR
dc.subjectSistema prisionalpt_BR
dc.subjectRacismopt_BR
dc.title“Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro”: um estudo pós-qualitativo sobre educação profissional no sistema prisionalpt_BR
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