Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/123456789/882
Título: Estudo in silico das interações químicas entre proteínas de ligação a odorantes (OBPS) do aedes aegypti e repelentes de insetos
Autor(es): Silva, José William Ferreira da
Palavras-chave: Repelentes de insetos
OBPS
Estudo in silico
Aedes aegypti
Mosquitos
Data do documento: 2021
Citação: SILVA, JOSÉ WILLIAM FERREIRA DA. Estudo in silico das interações químicas entre proteínas de ligação a odorantes (OBPS) do aedes aegypti e repelentes de insetos. Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IF Sertão PE) / Campus Ouricuri, Ouricuri-PE, 87f., 2021.
Resumo: O Aedes aegypti, atualmente distribuído por quase todo o mundo, é o vetor da Dengue, da Febre Amarela, da Chikungunya e do Zika Vírus. Particularmente, a Dengue é a doença mais prevalente nas regiões tropicais e subtropicais. Estima-se que são diagnosticados cerca de 96 milhões de casos de Dengue e 40.000 mortes a cada ano. Na ausência de vacinas, o uso de repelentes é um dos meios de profilaxia mais eficazes para evitar a interação de mosquitos com humanos. Por isso, torna-se primordial o desenvolvimento de substâncias repelentes cada vez mais baratas e eficazes, tais como O DEET, a Icaridina e o IR3535. O conhecimento sobre as bases moleculares relacionadas a quimiorrecepção em artrópodes (Insecta), sugere um modelo ao qual compostos voláteis como repelentes, feromônios e aleloquímicos (infoquímicos) são transduzidos em sinais elétricos pelos Neurônios Sensoriais Olfatórios. O primeiro nível de seleção e identificação de moléculas odorantes está associado a pequenas proteínas globulares, chamadas de Proteínas de Ligação a Odorantes (OBPs). Assim, este trabalho apresenta uma análise de como repelentes de insetos naturais e sintéticos interagem com duas OBPs do Aedes aegypti (AaegOBP1 e AeOBP22) por meio de uma metodologia in silico, na tentativa de contribuir para uma compreensão mais detalhada sobre as bases moleculares que permeiam a quimiorrecepção nesses insetos. Os resultados indicaram que as duas OBPs podem se ligar efetivamente a 21 repelentes com afinidades de ligação diferentes, sendo que AaegOBP1 possui uma maior afinidade com os repelentes comerciais e naturais; não obstante, AeOBP22 pode interagir com uma maior especificidade a ácidos graxos de cadeias longas (entre 12 e 16 carbonos). As análises estatísticas (PCA) revelaram que repelentes com uma polaridade ideal, mas especificamente, entre 2 e 6 Debye podem interagir mais efetivamente com a proteína AaegOBP1 e que o volume molecular não possui uma relação direta com a energia de Gibbs (ΔG) ou a constante de dissociação (Kd). O coeficiente de partição (log P) foi indicado como um parâmetro determinante para a intensificação das interações hidrofóbicas OBP-repelente. Repelentes com baixo potencial de ionização (I) e dureza absoluta (η) podem interagir mais eficientemente com as OBPs do Ae. aegypti; ao ponto de que substâncias menos voláteis, ou seja, com pressão de vapor baixa, foram reportados como ótimos ligantes para AaegOBP1 e AaOBP22, reforçando as hipóteses propostas a nível experimental reportadas na literatura.
URI: https://releia.ifsertao-pe.edu.br/jspui/handle/123456789/882
Aparece nas coleções:Licenciatura em Química (Campus Ouricuri)



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