Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/123456789/1230
Título: Otimização da produção de pectina em pó do resíduo de maracujá por secagem em camada de espuma (foam-mat) e aplicação de modelo matemático
Autor(es): Lira, Bruno Cecilio De
Palavras-chave: Produção - pectina
FOAM-MAT
Cinética
Pectina em pó - Resíduo de maracujá
Data do documento: 2023
Citação: LIRA, B. C. Otimização da produção de pectina em pó do resíduo de maracujá por secagem em camada de espuma (foam-mat) e aplicação de modelo matemático. TCC (Tecnologia em Alimentos) - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano, Campus Salgueiro, 2023.
Resumo: Os resíduos provenientes da agroindústria têm um grande potencial ainda pouco explorado. Um exemplo disso é a casca do maracujá, que possui uma alta quantidade de fibras solúveis e insolúveis, contendo cerca de 10 a 20% de pectina. Essa casca é composta por 76 a 78% de ácido galacturônico, 9% de metoxila, um pouco de galactose e arabinose. Devido às suas propriedades, a casca do maracujá tem características geleificantes e pode ser comparada à pectina encontrada em frutas cítricas. A extração e secagem da pectina proveniente da casca do maracujá surgem como uma alternativa viável para tornar o produto similar à pectina comercial e melhorar sua conservação. O método foam-mat se destaca por apresentar um baixo custo operacional e exigir menos tempo de secagem, devido à grande área de exposição ao ar aquecido, facilitando também a remoção da umidade. Portanto, o objetivo desta pesquisa é a produção de pectina a partir dos resíduos do maracujá com técnica de secagem em camada de espuma (foam-mat), a extração da pectina das cascas de maracujá ocorreu através de cocção. Em seguida, realizaram-se testes preliminares para determinar a quantidade ideal de emulsificante a ser utilizada, sendo testadas concentrações de 1%, 2% e 3%. Todas as amostras de pectina atenderam aos padrões regulamentados em relação ao teor de água, mostraram-se propensas à acidificação do meio, o que pode favorecer a prolongação da vida útil dos produtos. Os resultados relativos à vitamina C foram significativos. Quanto à cinética, observou-se variação nas curvas, influenciadas pelas mudanças de temperatura e espessura. No modelo matemático de Page, o tratamento com 1 se destacou. A pectina extraída da casca do maracujá apresenta potencial para valorizar o resíduo gerado no processamento da fruta, podendo aprimorar as propriedades nutricionais dos produtos em que venha a ser incorporada.
URI: https://releia.ifsertao-pe.edu.br/jspui/handle/123456789/1230
Aparece nas coleções:Tecnologia em Alimentos (Campus Salgueiro)
Tecnologia em Alimentos (Campus Salgueiro)



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.